O Presidente do Sudão autorizou, este sábado, os governadores de três províncias da região ocidental de Darfur a expulsarem qualquer organização internacional, incluindo as agências da ONU, no caso de não respeitarem os limites que lhes forem impostos.
Omar al Béchir lançou esta advertência durante um comício na capital sudanesa em que participaram dirigentes locais.
Darfur, região do oeste do Sudão, é palco há sete anos de uma guerra civil complexa, da qual já resultaram 300 mil mortos e 2,7 milhões de pessoas deslocadas em campos, segundo estimativas da ONU. Cartum apenas admite a existência de 10 mil mortos.
O Presidente sudanês pediu aos governadores de Darfur que qualquer organização internacional que exceda os limites do seu mandato «seja expulsa no mesmo dia».
Uma decisão que, salientou Omar al Béchir, também abrange as agências das Nações Unidas, as organizações da União Africana, e «até a UNAMID», força de paz conjunta das Nações Unidas e da União Africana.
O Presidente sudanês disse que os acampamentos para deslocados no Sudão «são território sudanês sob autoridade sudanesa» e que «não há poder neste mundo que possa impedir o Governo de desempenhar as suas funções e perseguir os foragidos ou aqueles que violem a lei».
Al-Béchir é alvo de mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e genocídio no Darfur.
Omar al Béchir lançou esta advertência durante um comício na capital sudanesa em que participaram dirigentes locais.
Darfur, região do oeste do Sudão, é palco há sete anos de uma guerra civil complexa, da qual já resultaram 300 mil mortos e 2,7 milhões de pessoas deslocadas em campos, segundo estimativas da ONU. Cartum apenas admite a existência de 10 mil mortos.
O Presidente sudanês pediu aos governadores de Darfur que qualquer organização internacional que exceda os limites do seu mandato «seja expulsa no mesmo dia».
Uma decisão que, salientou Omar al Béchir, também abrange as agências das Nações Unidas, as organizações da União Africana, e «até a UNAMID», força de paz conjunta das Nações Unidas e da União Africana.
O Presidente sudanês disse que os acampamentos para deslocados no Sudão «são território sudanês sob autoridade sudanesa» e que «não há poder neste mundo que possa impedir o Governo de desempenhar as suas funções e perseguir os foragidos ou aqueles que violem a lei».
Al-Béchir é alvo de mandados de detenção do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra e genocídio no Darfur.
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